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Sistema de avaliação educacional do Brasil é um dos melhores do mundo, diz estudo

Banco Mundial elogia método de avaliação educacional brasileiro, mas alerta para deficiências na qualidade do ensino e dos professores

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h44 - Publicado em 14 dez 2010, 18h32

Um estudo divulgado hoje (13) pelo Banco Mundial destaca a consolidação das avaliações educacionais no Brasil e cita como um grande avanço a criação, em 2005, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O indicador atribui notas, em uma escala de 0 a 10, a cada escola pública do país. “Nenhum outro grande país com regime federativo no mundo conseguiu esse feito”, diz o estudo Achieving World Class Education in Brazil: The Next Agenda (Chegando a uma educação de nível mundial, na tradução oficial).

O Ideb mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação. Ele atribui uma nota a cada escola, assim como às redes municipal e estadual, que precisam cumprir metas bienais para melhorar seus índices. De acordo com o Ideb de 2009, a média nacional foi de 4,6. Até 2022, a meta é chegar a 6 pontos.

O estudo ressalta que o país precisa acelerar o ritmo dos avanços na educação se não quiser perder espaço no mercado global para países com populações mais preparadas para o trabalho.

– Educação básica melhora no Brasil, segundo avaliação internacional

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Apesar dos avanços, o Brasil ainda está “muito longe” de alcançar os níveis de aprendizagem e a eficiência de fluxo estudantil dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Banco Mundial alerta, porém, que o nível de aprendizado dos alunos é que “realmente conta para o crescimento econômico e não quantos anos de escolaridade eles completam”.

Comentando o estudo, o ministro da Educação Fernando Haddad lembrou do projeto lançado este ano para criar o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, uma espécie de Enem dos professores. Os participantes poderiam usar a nota obtida na prova para ingressar em diferentes redes de ensino.

A primeira edição seria em 2011. “É preciso combinar a melhoria das condições salariais com um ingresso mais criterioso na carreira. Não há critério muito adequado, os concursos são mal feitos, temos muito professores temporários trabalhando”, citou.

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*com informações da Agência Brasil

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