De acordo com a Agência Brasil, a maioria das assembleias dos servidores técnico-administrativos das universidades federais, realizadas nesta quarta-feira (22), decidiu aceitar a proposta de reajuste salarial do governo.
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, fala com a imprensa sobre as greves dos servidores da educação. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Assim, os trabalhadores devem voltar ao trabalho na próxima segunda-feira (27) por recomendação do comando nacional da categoria, mas a decisão final cabe às assembleias em cada Estado.
"A proposta ficou bem abaixo das nossas reivindicações. A categoria sairá da greve, mas continuará insatisfeita", disse Paulo Henrique Rodrigues dos Santos, da coordenação geral da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), à Agência Brasil. "A proposta do governo não corrige as distorções salariais. Seguimos com o menor piso e o menor teto de toda a administração pública federal”, completa.
A proposta do governo federal prevê reajustes de 5% a cada mês de março nos próximos três anos, o que totaliza um reajuste de 15,8% até 2015. "Nosso piso salarial chegará a R$ 1.197 daqui a três anos, o equivalente à metade do mínimo necessário recomendado pelo Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos]", disse Santos.