"O fiscal disse que não podia usar relógio, nem analógico, e recolheu todos em um saquinho lacrado. Rolou uma confusão, tiveram que chamar outro fiscal, e só quando ele chegou confirmaram que o uso do relógio estava liberado. Isso acabou atrasando um pouco a prova".
O relato mostra que, obviamente, problemas de organização em concursos não são exclusividade do Enem, que gerou polêmica e indignação na semana passada. No vestibular 2011 da UFRJ também tem disso. “Mas, no mais, a prova foi tranquila”, explica Pedro Henrique Rodrigues, que está tentando uma vaga para Engenharia Mecânica.
PROVA“Achei matemática bem complicada em algumas questões. A última eu deixei praticamente em branco”, confessa, sem, no entanto, perder as esperanças. “No geral eu fui bem”, diz Pedro. Maria Cláudia da Rocha Miranda, que até pouco tempo antes da prova não sabia que ela era formada exclusivamente por questões discursivas, também acha que se saiu bem. “Mesmo assim, não entendi direito o que eles pediam em algumas questões de português. Mas em biologia fui melhor”, diz a aluna do Liceu Moliere.
“Era pouco espaço para responder às questões”, critica Maria. “Era preciso resumir muito as ideias – o que pode ser bom, ou não, né?”. A vestibulanda, que quer fazer Medicina, confessa que se assustou ao chegar na sala e vê-la tão cheia. “São muitos concorrentes”, pensou. “Depois percebi que ela estava só com um pouco mais da metade cheia”. O índice de abstenção foi de 36,45%.
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O tema era felicidade. Pedro gostou do assunto e acredita que expressou bem suas argumentações. Já Maria confessa que não sabe se conseguiu traçar uma relação bem-feita entre a felicidade e a sociedade contemporânea.
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O GUIA vai acompanhar estes e outros vestibulandos da UFRJ até semana que vem, quando acontecerá a segunda prova, no domingo.
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