Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) decidiram pelo fim da greve nesta segunda-feira (6). Os profissionais das duas instituições são filiados ao Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que assinou com o governo na semana passada uma proposta para encerrar a paralisação.
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De acordo com a assessoria de comunicação das universidades, tanto a UFSCar quanto a UFRGS estão trabalhando para fazer os ajustes necessários no calendário acadêmico para retomar as atividades das instituições.
A primeira das duas a entrar em greve foi a UFSCar, parada desde 18 de junho. A UFRGS aderiu ao movimento no último mês, em 10 de julho. Durante esta semana, outras assembleias acontecerão pelo Brasil para definir a continuidade ou não da paralisação. Os resultados devem ser apresentados até a próxima quarta-feira (8).
O acordo assinado em 1º de agosto entre o Proifes e governo atingiu apenas 7 das 59 universidades paralisadas. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que representa a maioria das instituições, rejeitou a proposta feita pelo governo e tem seguido com o movimento em busca de melhores condições de trabalho para os professores.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), filiada ao Andes, decidiu em assembleia continuar com a greve. Uma nova contraproposta será apresentada ao Ministério da Educação para restabelecer as negociações. A Unifesp segue com aulas normais apenas na Faculdade de Medicina, segundo a Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp). Ainda de acordo com a entidade, nos seis campos da universidade a adesão à paralisação é alta.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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