Atividades em campus da UFRJ são suspensas após incêndio
Fogo atingiu, principalmente, o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) e a Faculdade de Educação (FE)
As atividades no campus Praia Vermelha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foram suspensas nesta terça-feira, após o incêndio ocorrido na tarde de ontem (28). O fogo, que começou na capela do Palácio Universitário, se estendeu para o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) e a Faculdade de Educação (FE), no segundo andar do prédio. Não há registro de vítimas. As atividades no campus devem ser retomadas na próxima sexta-feira (1º de abril).
Fonte: Agência UFRJ de Notícias da Praia Vermelha
As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas. Mas, em nota, a UFRJ afirmou que o prédio passava por obras de restauração. Ainda segundo nota, caso seja comprovada a relação entre as obras e o sinistro, a universidade estuda a possibilidade de tomar medidas judiciais contra a empresa contrada pelas obras.
Procurada pelo GUIA DO ESTUDANTE, a assessoria de imprensa da universidade informou que haverá uma reunião na tarde de hoje entre o reitor Aloisio Teixeira e representantes da comunidade universitária, para tratar de questões referentes ao incêndio. Entre os temas previstos estão à reconstrução do prédio histórico, a questão estrutural e elétrica, além do andamento do inquérito policial.
O campus abriga a Decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), a Biblioteca Pedro Calmon, o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da UFRJ, a Editora UFRJ, além de unidades acadêmicas como a Escola de Comunicação (ECO), Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc), Faculdade de Educação (FE), Fórum de Ciência e Cultura (FCC) e o Instituto de Economia (IE).
O Palácio Universitário foi criado, originalmente, para abrigar um hospital para doentes mentais, a Santa Casa de Misericórdia, inaugurado em 1855 por D. Pedro II. O hospital funcionou até 1944, quando foi desativado. Quatro anos depois, foi ocupado pela UFRJ, na época chamada de Universidade do Brasil. Em 1972 o prédio foi tombado, tornando-se patrimônio histórico nacional.
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