Candidatos que faltaram ao Enem custaram R$ 90,4 milhões ao MEC
Ministério que estudar causas da abstenção
Após a divulgação da taxa de abstenção de 27,9% do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação (MEC), pretende investigar as causas de tantas faltas no exame. O número de ausentes significou um custo de R$ 90,4 milhões aos cofres públicos. Em um vestibular tradicional, a taxa de abstenção não costuma passar de 9%.
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O estudo foi pedido pelo ministro Aloizio Mercadante ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação do Enem. A análise deve ficar pronta em 20 dias. O objetivo é entender o perfil dos alunos ausentes, que chegou ao número de 1,6 milhão este ano. O Inep pretende identificar se existe mudança quanto a abstenção por região, idade e tipo de candidato (treineiro ou isento). No Enem 2012, 70% dos candidatos receberam a isenção da taxa por carência econômica ou por estudar em escola pública.
O custo por aluno neste Enem foi de R$ 55,98, um aumento de R$ 8 em relação ao ano passado. Esse gasto tem sido crescente a cada ano e a taxa de abstenção se mantém estável. Em 2011, a média de faltas foi de 26,4% e, em 2010, de 28%.
Mesmo com os altos índices de abtenção registrados também nos anos anteriores, o Inep nunca fez um estudo para entender os motivos da abstenção. "Vamos fazer agora o recorte, levando em conta os dados deste ano e dos anteriores, para mostrar ao ministro o que aconteceu em cada edição", disse o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.
*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo
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