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“Letra ilegível pode descontar ponto na segunda fase da Fuvest”, diz coordenador de cursinho

Mais de 38 mil candidatos fazem a segunda etapa do processo seletivo da instituição entre 9 e 11 de janeiro

Por por Mariana Nadai / foto: Marina Piedade
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h39 - Publicado em 6 jan 2011, 15h53

“Letra ilegível pode descontar ponto na segunda fase da Fuvest”, diz coordenador de cursinho

No próximo domingo (9/1) até a terça-feira seguinte (11) mais de 38 mil estudantes realizarão a segunda fase do processo seletivo 2011 da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) que seleciona candidatos para a Universidade de São Paulo (USP) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Neste ano, como já aconteceu no vestibular de 2010, os candidatos farão a segunda fase em pé de igualdade. Antes, a nota da primeira fase compunha a nota final. Agora, ela foi usada somente para classificar os candidatos para a próxima etapa.

– Confira a lista de convocados para a segunda fase da Fuvest 2011e os locais de prova.

Outra mudança, é que os estudantes farão três dias de provas com questões dissertativas obrigatórias para todos. No domingo, os candidatos responderão a dez questões de português, além da redação. Na segunda-feira, serão 20 questões de história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares.

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Por fim, na terça-feira, os estudantes farão 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida pelo candidato. Apesar das mudanças, de acordo com a professora Vera Lucia da Costa, coordenadora pedagógica do cursinho Objetivo, de São Paulo, não é impossível fazer a prova. “Nessa segunda fase, a Fuvest exige o conhecimento fundamental que o candidato tem que ter para fazer o curso pretendido, mas são informações que o estudante aprendeu no ensino médio”, afirma a professora.

– Faça o teste e descubra se sabe fazer a revisão final do conteúdo antes das provas

Para Vera Lucia, o vestibular da Fuvest é muito bem elaborado, por isso exige uma grande atenção dos estudantes. “Uma dica que acho essencial é que o estudante leia muito bem o que pede cada questão. Os textos fornecidos nas alternativas, por exemplo, são apenas um apoio, em geral a questão discute o assunto geral. Se o candidato falar apenas sobre o que diz o texto ele pode perder ponto”, comenta.

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Além da leitura, o coordenador de vestibular do cursinho Anglo, de São Paulo, o professor Alberto Francisco Nascimento, recomenda que os candidatos caprichem também na escrita. “Por ser uma prova escrita, que será corrigida por uma pessoa – e não por uma máquina como na primeira fase -, aconselho que os estudantes caprichem na hora de escrever. Escrever em letra de forma ou cursiva, tanto faz, o importante é que ela esteja legível, caso contrário o examinador vai descontar ponto”, diz o professor.

Segunda fase preocupa estudantes e professores Apesar de não ser exatamente uma novidade, o novo formato da segunda fase da Fuvest ainda preocupa estudantes e professores. Como é o caso de Clarisse Feitosa, de 18 anos, que está fazendo o vestibular para Direito.

“Não achei ruim que a nota da primeira fase não some mais com a da segunda. Mas, fiquei preocupada em ter que fazer o mínimo de pontuação na prova de exatas. Ainda mais por ser uma avaliação dissertativa, será bem mais complicado”, comenta a estudante.

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Para o coordenador do cursinho Anglo, esse modelo da segunda fase da Fuvest é falho por não cobrar matérias específicas para os diferentes cursos. “Um candidato de Direito, por exemplo, faz as mesmas questões de matemática ou de história que um de Engenharia. Isso é ruim, ele deveria fazer mais matérias de humanas. Na minha opinião falta um maior direcionamento no que é cobrado”, afirma Nascimento.

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