Países se enfrentam na Copa dos indicadores sócio-econômicos
Brasil perde do Chile e Japão vence Paraguai. Calma, essa é uma comparação de dados das nações classificadas nas oitavas-de-final
da redação
O GUIA reuniu as 16 seleções classificadas para as oitavas-de-final da FIFA em uma competição especial: a Copa do Mundo dos indicadores sócio-econômicos. É a oportunidade de conhecer melhor os países mais falados do momento e ainda aprender conceitos importantes de Geografia.
Uruguai e Coreia do Sul
Estados Unidos e Gana
Alemanha e Inglaterra
Argentina e México
Holanda e Eslováquia
Paraguai e Japão
Brasil e Chile
Brasil X Chile
Os confrontos são os mesmos que se iniciaram no último sábado (26) na África do Sul: campeão da chave A contra segundo colocado da chave B, e assim por diante. Mas os resultados deverão ser diferentes. Aqui, avança na competição quem tem melhores indicadores sociais.
Selecionamos sete critérios. Eles foram retirados do ‘The World Factbook’ da CIA, a agência de inteligência norte-americana, e do ‘Human Development Reports‘, da ONU (Organização das Nações Unidos). Reunidos, esses dados dão uma ideia da qualidade de vida do país.
Qual será o campeão? Ainda nesta próxima semana, publicaremos os confrontos finais.
Entenda os números da Copa dos Indicadores do GUIA | |
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PIB per capita (em dólares) | A sigla quer dizer Produto Interno Bruto e é a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma região – seja cidade, estado ou país. Quanto maior o PIB, mais rico é o lugar. Mas é óbvio que a China, com mais de um bilhão de habitantes, terá um PIB muito maior que o pequenino Uruguai. Por isso também existe o indicador PIB per capita, que divide o valor pelo número de habitantes do país. O do Brasil é 10 200 dólares – em teoria, cada brasileiro produz isso por ano. |
IDH | Quer dizer Índice de Desenvolvimento Humano e é uma medida para comparar o bem-estar de um grupo. Vai de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento. Países com IDH entre 0 e 0,499 são considerados de baixo desenvolvimento humano; entre 0,500 e 0,799 são de médio; entre 0,800 e 0,899 são de alto e entre 0,900 e 1 são de muito alto desenvolvimento humano.
O IDH leva em conta três fatores: expectativa de vida, educação (que inclui taxa de alfabetização e nível de escolaridade) e renda (PIB per capita). |
Expectativa de vida (em anos) | É o número de anos, em média, que se espera que uma pessoa viva em determinada região. O número leva em conta o acesso à saúde, cultura, educação e lazer, além de fatores como violência, criminalidade, poluição e situação econômica daquela comunidade. |
Mortalidade infantil (a cada 1 000 nascidos vivos) | Indica quantos bebês morrem antes de completar um ano de vida. A medida referência mais comum – e a usada aqui – é entre cada mil nascidos vivos. No Paraguai, por exemplo, a cada 1 000 nascidos vivos, 23,83 (quase 24) morrem, em média, antes de completar um ano. |
Gastos com educação (% do PIB) | Indica qual parcela do PIB é invesitido em educação. A comparação é entre porcentagens, não entre valores absolutos. Por exemplo: o Brasil investe 4% do PIB em educação, contra 3,5% do Japão. Acontece que 3,5% do PIB japonês é 144,8 bi1hões de dólares, enquanto 4% do PIB brasileiro é 81 bilhões de dólares. Ou seja, a educação japonesa recebe quase duas vezes mais investimentos que a educação brasileira. |
Analfabetos | É a porcentagem de habitantes maiores de 15 anos que não sabem nem ler, nem escrever |
Índice de Gini | Mede a destribuição de renda de um local. Em nossos duelos, vence o país que tiver o menor índice de Gini. Isso porque quanto maior o valor, mais desigual é o país. Em um país com índice de Gini 100, por exemplo, uma única pessoa seria dona de toda a riqueza produzida. Ao mesmo tempo, um país com Gini 0 teria toda população com exatamente a mesma renda. |