Neste domingo (28/11), cerca de 122.600 estudantes realizaram a primeira fase do vestibular 2011 da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Como acontece há cinco anos, desde o vestibular 2007, os candidatos fizeram uma prova com 90 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais.
– Veja a resolução comentada da prova da Fuvest
Para os professores do cursinho Anglo, de São Paulo, o maior vestibular do Brasil atingiu as expectativas. "A prova, como todos os anos, foi muito bem feita. Apresentou uma boa distribuição de questões, que mediam o conhecimento e o raciocínio lógico dos estudantes", afirma o coordenador geral do cursinho, o professor Nicolau Marmo.
– Confira o gabarito da primeira fase da Fuvest
Assim como os estudantes que realizaram a prova, que disseram ter sentindo muita dificuldade com as questões de exatas, para o coordenador do Anglo algumas partes do vestibular deste ano estavam mais difíceis. "A prova de matemática desta vez estava mais complicada de resolver que no ano passado. As questões de inglês também estavam mais trabalhosas", diz Nicolau Marmo.
A prova de geografia foi a mais elogiada pelos professores. "As questões estavam muito bem feitas, com muitos gráficos bem elaborados, foi a melhor prova do vestibular", relata o professor Nicolau.
– Fuvest tem 7,79% de abstenção na primeira fase
Prova de história merece mais atenção
A maior crítica dos professores ao vestibular da Fuvest 2011 é com relação a prova de história, que, segundo eles, exigia maior atenção. "Alguns enunciados estavam muito grandes, com até 10 linhas, e um pouco confusos. Isso com certeza atrapalhou o estudante", comenta o professor de história do cursinho Anglo, José Carlos Pires de Moura.
O professor também explica que algumas questões estavam muito específicas. "Uma das perguntas exigia do estudante um conhecimento muito específico sobre a história de Portugal. Achei um pouco demais cobrar isso do candidato", diz.
– Veja a galeria de fotos da primeira fase da Fuvest
O maior problema da prova, apontado pelo professor, é em relação ao número de questões que abordavam o tema história do Brasil, apenas três. "Sempre cobram que o estudante saiba mais sobre história do Brasil. Mas, se nem o maior vestibular do país cobra exige conteúdo, temos que reavaliar onde está o erro", completa José Carlos Pires de Moura.
LEIA TAMBÉM
– Notícias de vestibular e Enem