As universidades públicas paulistas irão propor nesta semana ao governador Geraldo Alckimin uma proposta para adoção de um programa de cotas. O objetivo é destinar 50% das vagas a alunos que cursaram todo o Ensino Médio em escolas públicas e igualar os porcentuais estabelecidos pelo governo para as universidades federais, por meio da Lei de Cotas.
– Como as cotas podem cair no vestibular
– Nova lei das cotas pode ser aplicada em vestibulares ainda este ano
– Dilma sanciona lei que cria cota de 50% das vagas nas federais para alunos de escola pública
– MEC esclarece dúvidas sobre a Lei de Cotas
A lista de universidades envolvidas na proposta é formada pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Assim como a lei federal, a proposta estadual leva em conta critérios econômicos e raciais de inclusão.
“A proposta para o programa de cotas já foi escrita e vai ser apresentada nesta semana ao governador. Estamos fazendo o mesmo que o governo federal, mas com mais qualidade”, afirmou Julio Cezar Durigan, reitor na Unesp.
As informações, no entanto, não foram confirmadas pela assessoria de imprensa da USP. A Unicamp, em nota, disse apenas que uma comissão criada recentemente pelo Cruesp discute uma proposta preliminar sobre inclusão social.
Qualidade e permanência
Segundo o reitor Durigan, dois pilares sustentam o projeto: qualidade e permanência. O primeiro seria garantido por meio de reforços de aprendizagem e, o segundo, por meio da concessão de bolsas de cerca de um salário mínimo.
“Temos de dar duas condições para eles: um reforço de aprendizado, porque eles vêm com deficiência na sua formação, e uma garantia de bolsa para que eles permaneçam no curso, pois não adianta nós incluirmos esse aluno e ele não conseguir ficar porque a família dele não tem condições”, diz Durigan.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
LEIA MAIS
– Notícias de vestibular e Enem